* A Marilena, nos comentários do post anterior, disse que eu poderia gritar se precisasse de qualquer coisa. É o caso. :-/
Antes que eu comece, desculpem a falta de animação, esse post (que talvez nem devesse existir) é uma tentativa de melhorar meu humor. Às vezes escrever faz bem, né? E escrever só pra você mesmo ler é igual falar sozinho, coisa de maluco (na minha opinião). Então, vou colocar pra fora e ver se esse nó na garganta se desfaz.
A questão é o "quando ir". Como já escrevi há algum tempo, o marido e eu temos funcionamentos diferentes e estamos em momentos profissionais bem diferentes também. Por isso, eu estou muito mais empolgada para ir logo pro Canadá e ele nem tanto, já que fica com receio do que vamos fazer lá até conseguirmos emprego.
Resumindo, no final do ano passado, depois de analisar a situação, o marido decidiu que nós deveríamos ir em setembro, pois até lá nós teríamos conseguido juntar mais algum dinheiro e ainda não seria inverno. Pois bem, esse ficou o combinado. Mas não tinha data definida, e aí, há uns dias, eu comecei a dizer que queria ir no dia 28 de setembro, domingo, já que no dia seguinte é meu aniversário.
E aí, queridos leitores, com minha tentativa de definir uma data e o visto nas mãos, parece que a ficha do marido, finalmente, caiu. Essa semana ele começou a dizer que nós devemos repensar a data da ida, pois não conseguimos economizar o que deveríamos nesse tempo, por conta dos gastos com a festa de casamento e "otras coisitas mas". Além disso, em dezembro nós receberíamos o décimo terceiro salário, fora os salários normais por mais alguns meses. Esses pagamentos extras ajudariam bastante no período inicial por lá. Na nova proposta dele, nós iríamos no início do ano que vem.
Não preciso nem dizer o balde de água fria que foi, e está sendo, né? Por mais que pareça razoável esperar mais esses meses para organizar as coisas com calma e ir com mais dinheiro na poupança, o que eu quero é ir logo. Além disso, fico preocupada de fevereiro/março chegar e ele resolver não ir por outro motivo. Ou que, novamente, o dinheiro não seja economizado nesse período, que terá sido em vão, nesse caso.
Ficar nessa indecisão também não ajuda em nada porque o resultado é que as providências necessárias pra mudança não são tomadas. Como ainda não decidimos, e tanto podemos ir em setembro quanto em março, acaba que nada é feito e o tempo vai passando. Até então, estava combinado que iríamos em setembro e nada de prático foi feito.
Mas não tem jeito, né? Viver a dois é isso, entender e conviver com os desejos e limitações do outro. Tanto ele tem que lidar com minha ansiedade, tanto eu tenho que lidar com a inércia dele. Quando é possível um meio termo, ótimo, mas nem sempre é. O resultado é como o título daquele filme, "alguém tem que ceder". No meu caso, se não fosse pelo marido, esse processo nem seria possível pra mim, então está meio claro quem vai dar o braço a torcer, né?
Enfim, chega de desabafo. Ainda bem que amanhã é outro dia.
Antes que eu comece, desculpem a falta de animação, esse post (que talvez nem devesse existir) é uma tentativa de melhorar meu humor. Às vezes escrever faz bem, né? E escrever só pra você mesmo ler é igual falar sozinho, coisa de maluco (na minha opinião). Então, vou colocar pra fora e ver se esse nó na garganta se desfaz.
A questão é o "quando ir". Como já escrevi há algum tempo, o marido e eu temos funcionamentos diferentes e estamos em momentos profissionais bem diferentes também. Por isso, eu estou muito mais empolgada para ir logo pro Canadá e ele nem tanto, já que fica com receio do que vamos fazer lá até conseguirmos emprego.
Resumindo, no final do ano passado, depois de analisar a situação, o marido decidiu que nós deveríamos ir em setembro, pois até lá nós teríamos conseguido juntar mais algum dinheiro e ainda não seria inverno. Pois bem, esse ficou o combinado. Mas não tinha data definida, e aí, há uns dias, eu comecei a dizer que queria ir no dia 28 de setembro, domingo, já que no dia seguinte é meu aniversário.
E aí, queridos leitores, com minha tentativa de definir uma data e o visto nas mãos, parece que a ficha do marido, finalmente, caiu. Essa semana ele começou a dizer que nós devemos repensar a data da ida, pois não conseguimos economizar o que deveríamos nesse tempo, por conta dos gastos com a festa de casamento e "otras coisitas mas". Além disso, em dezembro nós receberíamos o décimo terceiro salário, fora os salários normais por mais alguns meses. Esses pagamentos extras ajudariam bastante no período inicial por lá. Na nova proposta dele, nós iríamos no início do ano que vem.
Não preciso nem dizer o balde de água fria que foi, e está sendo, né? Por mais que pareça razoável esperar mais esses meses para organizar as coisas com calma e ir com mais dinheiro na poupança, o que eu quero é ir logo. Além disso, fico preocupada de fevereiro/março chegar e ele resolver não ir por outro motivo. Ou que, novamente, o dinheiro não seja economizado nesse período, que terá sido em vão, nesse caso.
Ficar nessa indecisão também não ajuda em nada porque o resultado é que as providências necessárias pra mudança não são tomadas. Como ainda não decidimos, e tanto podemos ir em setembro quanto em março, acaba que nada é feito e o tempo vai passando. Até então, estava combinado que iríamos em setembro e nada de prático foi feito.
Mas não tem jeito, né? Viver a dois é isso, entender e conviver com os desejos e limitações do outro. Tanto ele tem que lidar com minha ansiedade, tanto eu tenho que lidar com a inércia dele. Quando é possível um meio termo, ótimo, mas nem sempre é. O resultado é como o título daquele filme, "alguém tem que ceder". No meu caso, se não fosse pelo marido, esse processo nem seria possível pra mim, então está meio claro quem vai dar o braço a torcer, né?
Enfim, chega de desabafo. Ainda bem que amanhã é outro dia.