Friday, May 30, 2008

Nova ferramenta de blog

Eu me invoquei com o Blogger agora! E olha que eu amo o Google e quase todos os seus produtos, mas, pelamordedeus, porque o blogger não me informa o bendito e-mail da pessoa que escreveu um comentário? É tão simples! Eles têm essa informação!

Por conta disso, estou eu aqui quebrando a cabeça para deixar o blog do jeitinho que está, mas em outro lugar. Gosto do Wordpress e devo acabar migrando pra lá mesmo, mas, pelo visto, vou ter que migrar pro Wordpress.org e não pro Wordpress.com. Isso porque pode-se mexer muito pouco nos templates desse último e não vai dar pra manter a aparência atual.

Pelo que vi até agora, vou ter que usar o Wordpress.org, que é uma ferramenta super completa, mas, digamos, para profissional, o que está (bem) longe de ser o meu caso. Pra piorar, é pago. Mas vou estudar mais um pouquinho, se for a solução, vai ser por lá mesmo, porque agora eu cismei que "quero porque quero" poder responder aos comentários por e-mail.

E tenho dito!

Pontos do IELTS/TEF e outros

Já passamos dessa fase (faz mais de um ano), mas como troquei e-mails sobre o assunto essa semana, vale a pena deixar registrado aqui pra quem estiver procurando a informação.

Trata-se da tabela com os pontos atribuídos pelo Consulado a cada nota tirada nas provas de inglês (IELTS) ou francês (TEF).

Using your test results

Once you have taken a language test from an approved organization, you can determine how many points you will receive using one of the equivalency charts below:

International English Language Testing System (IELTS)
Level Points
(per ability)
Test results for each ability
Speaking Listening Reading
(General
Training)
Writing
(General
Training)
High First official
language: 4
7.0 - 9.0 7.0 - 9.0 7.0 - 9.0 7.0 - 9.0
Second official
language: 2
Moderate Either official
language: 2
5.0 - 6.9 5.0 - 6.9 5.0 - 6.9 5.0 - 6.9
Basic Either official language: 1
(maximum of 2)
4.0 - 4.9 4.0 - 4.9 4.0 - 4.9 4.0 - 4.9
No 0 Less than 4.0 Less than 4.0 Less than 4.0 Less than 4.0
Test d'évaluation de français (TEF)
Level Points
(per ability)
Test results for each ability
Speaking (expression orale) Listening (compréhension orale) Reading (compréhension écrite) Writing (expression écrite)
High First official language: 4 Level 5
Level 6
(349-450 pts)
Level 5
Level 6
(280-360 pts)
Level 5
Level 6
(233-300 pts)
Level 5
Level 6
(349-450 pts)
Second official language: 2
Moderate Either official
language: 2
Level 4
(271-348 pts)
Level 4
(217-279 pts)
Level 4
(181-232 pts)
Level 4
(271-348 pts)
Basic Either official
language: 1
(maximum of 2)
Level 3
(181-270 pts)
Level 3
(145-216 pts)
Level 3
(121-180 pts)
Level 3
(181-270 pts)
No 0 Level 0
Level 1
Level 2
(0-180 pts)
Level 0
Level 1
Level 2
(0-144 pts)
Level 0
Level 1
Level 2
(0-120 pts)
Level 0
Level 1
Level 2
(0-180 pts)

E se alguém quiser saber os pontos atribuídos aos outras aspectos avaliados pelo Consulado, como experiência, escolaridade, idade, etc, está tudo na página do CIC.


Resposta para Tiago sobre "roomates"

O Tiago deixou um comentário no post "Bairros de Toronto" dizendo que está indo para lá e que está procurando alguém para dividir um apartamento/casa. Não conheço ninguém nessa situação, mas tem um site, o Toronto para Brasileiros, que tem muitas informações e um "mural de recados" onde várias pessoas procuram "roomates" (na coluna da direita, embaixo). Boa sorte na sua procura!

Mais uma vez, explico que eu não tenho como responder aos comentários se a pessoa não tiver um perfil no Blogger que seja liberado para visualização. Estou hoje mesmo avaliando como faço para tirar o blog do Blogger e usar outra ferramenta, pois acho esse esquema de comentários por aqui muito ruim. Então, por enquanto, quem deixar alguma dúvida, lembre deixar um e-mail no próprio comentário.

Thursday, May 29, 2008

Série Coisas Que Eu Sentirei Saudade

Mantendo minha promessa, e o clima mais otimista do blog, vamos ao contrário do post anterior.

- Vou sentir muita falta do pão de queijo que sempre como a caminho do trabalho quando estou atrasada ou quando não tem nada pro café em casa. É tão simples passar numa lanchonete, pedir uma porção de pão de queijo e vir comendo pela rua (nesses dias eu não venho pela Santa Luzia...).

- Não dá pra garantir, mas tudo indica que vou sentir falta de chegar ao trabalho em menos de meia hora, sem pegar trânsito, já que uso metrô.

- Pra ser justa, vou sentir falta de, nos dois dias da faxineira, chegar em casa e estar tudo razoavelmente limpo, não precisar lavar louça, nem limpar o xixi do cachorro.

Série Coisas Que Eu Não Sentirei Saudade

Faz tempo que essa série não aparece por aqui, né? Mas eis que não consigo me conter...

- Não vou sentir falta das ratazanas mortas e esmagadas na Rua Santa Luzia, no centro do Rio, por onde passo todos dias para chegar ao trabalho. Sempre tem alguma, mas não costuma durar muito. Essa semana, no entanto, tem, pelo menos, duas, que, pelo visto, vão virar asfalto (já estão no processo...) antes que uma alma da Comlurb resolva tirá-las de lá. Nem preciso dizer quão nojento isso é, né? Argh! Ah, sim... e eu nem disse que elas estão em frente à Santa Casa, um hospital.

- Não vou sentir falta dos carros subindo na calçada sem sequer se preocupar com o pedestre que está passando. Na mesma rua, os carros não só trafegam na calçada, na nossa frente, como estacionam e se fazem donos desse espaço que deveria ser nosso. Como se não bastasse serem donos da rua!

- Sei que a Flávia, do Crônicas do Iglu, vai me achar a pessoa mais hipócrita e desprezível do mundo se algum dia ler isso aqui, mas lá vai: não vou sentir falta de ter uma empregada aprontando todas na minha casa. Não vou me estender, só contar o último episódio. Na segunda à noite (coincidentemente, o dia que ela vai), nosso vaso sanitário entupiu sem nenhum motivo aparente. Nada fazia o dito cujo desentupir. Na quarta (quando ela vai de novo), perguntei se tinha acontecido alguma coisa (claro, a resposta foi "não, senhora") e pedi pra ela tentar desentupir, que nós já tínhamos esgotado nossas tentativas. Chego em casa e encontro um bilhete dela:

"D. Camila, desentupi o vaso. Acho que o suporte da pedra sanitária (aquela pedra com cheirinho e desinfetante que fica presa no vaso) tinha caído lá dentro".

E daí eu percebi que a pedra, realmente, não estava mais lá, desde segunda. A minha revolta é que ninguém "acha" que uma coisa caiu ou não. Enfim, é claro que ela não tinha desentupido nada e nós tivemos que pagar R$ 70,00 para uma pessoa ir lá hoje e tirar o tal do suporte que ela "achava" que tinha caído lá dentro.

Essas coisas me tiram do sério! E eu prefiro ser a única a "achar" lá em casa (o marido também pode, né?!).

Wednesday, May 28, 2008

Primavera (ou allergy season)

Quanto à mudança pro Canadá, nem preciso dizer, sempre me preocupei com a temperatura no inverno, com todos aqueles graus negativos. Neve na calçada, neve derretida, neve caindo. Neve, neve, neve. Tenho plena noção que vou adorar a neve por um período máximo de sete dias e que, a partir daí, vou contar os dias pra ela ir embora (ou será que não? Vamos ver!). Esse é, aliás, um dos motivos pelo qual Vancouver ganha muitos pontos na minha lista. Mas eis que, com essa última viagem, a primeira que fiz nessa época do ano para um lugar de clima temperado, comecei a me preocupar com outra estação...

Sempre adorei a primavera, que, aqui no Braisl, é a estação do meu aniversário. Sempre tive muito orgulho disso. É uma estação tão linda, né? Temperaturas mais tranquilas, as flores explodindo por todos os lados, tudo colorido, a grama verdinha... Ficava até triste quando pensava que, no Canadá, meu aniversário vai ser no outono (que, aliás, é lindo também) e eu perderia todas as flores. Depois desse tempo em Londres, estou quase agradecendo por isso.

Eu já tinha ouvido falar na "allergy season" ou na "hay fever", mas sempre achei um certo exagero das pessoas. Como assim o pólen em suspensão no ar causa tantos problemas? Na verdade, eu até duvidava um pouco que o pólen, realmente, ficasse em suspensão no ar. E eis que, no primeiro dia de viagem, sem nem pensar nisso, começo a espirrar sem parar. O nariz coça, os olhos coçam, é um transtorno instalado cada vez que colocamos os pés na rua. Quando me dei conta, vi que tinham várias "coisinhas" caindo das árvores, parecia uma chuva!

É impressionante! Chega a ser cômico. Todos na rua espirrando, coçando os olhos. Isso sem falar dos ciscos que entram a cada minuto nos seus olhos. Fiquei preocupada, e já anunciei pro marido que vou andar com óculos de natação pra proteger os olhos se for assim no Canadá! rs Eu juro que não estou exagerando (tá, a parte dos óculos de natação é brincadeira)...

Eu ficava aliviada cada vez que entrávamos em uma loja, café, museu. E daí fiquei pensando que isso não vai funcionar no Canadá, já que, no fim do inverno, o que todos querem e, naturalmente, eu também vou querer, é ficar ao ar livre, aproveitando a roupa leve, o céu, as cores, tudo da primavera.

No entanto, parece que existem algumas soluções para o problema. A mais drástica, pelo que eu vi, é tomar vacinas para que o corpo de habitue a esses pólens e deixe de reagir assim a eles. Outras opções, bem mais fáceis, são usar óculos que protejam bem os olhos, usar descongestionante nasal (e eu estava com o meu a tiracolo), tomar anti-alérgicos próprios pra isso e ainda tem uma pomada que se usa perto do nariz e dos olhos que evita que as partículas passem dessa barreira.

Ainda encontrei umas outras sugestões que achei, no mínimo, ridículas. Por exemplo, andar com uma máscara! Ainda sugerem que você deixe sua casa toda fechada para evitar a entrada do ar externo. Ou seja, você passa vários meses esperando poder abrir a janela e aí não pode por causa das alergias. Ainda: evitar fazer atividades ao ar livre (hein?! Depois de um inverno de seis meses?). E tem outras óbvias, tipo tomar banho e lavar a cabeça.

Mais uma coisa para enfrentar lá terra do Maple. Vocês já passaram por isso? Alguma dica?

Monday, May 26, 2008

Novidade do dia

Olá!

De volta à vida, já trabalhando e já colocando o processo de imigração para andar de novo. Estou respondendo aos e-mails e doida pra acabar essa fase e começar a ler os milhares de posts não lidos acumulados dos blogs vizinhos.

Para quem está na espera e acompanhando nosso trajeto, tenho a honra de declarar que coloquei hoje nossos passaportes nos Correios, depois de pagar a última pedrada, que é a taxa de "direito de residência permanente", que deve ser paga pelo aplicante principal e pelo cônjuge (filhos, independente da idade, estão excluídos). Liguei para o número do Consulado apenas mesmo para confirmar o valor de R$ 850,00 para o marido e o mesmo valor para mim. Ou seja, lá se foram R$ 1.700,00, em depósito direto na conta do Consulado, no Banco Itaú.

O comprovante de depósito deve ser grampeado (ops... Mariana, obrigada pelo alerta! Escrevi errado e nem percebi! É grampeado, puro e simples...) à própria carta que o Consulado enviou (thanks, Meg), as etiquetas enviadas devem ser colocadas nos passaportes e tudo isso deve ser enviado para São Paulo. Fiquei com medo até de enviar por Sedex, já que parece estar virando "moda" roubar esse tipo de encomenda, mas acabei confiando mais nele do que na carta comum registrada.

Enfim, agora, mais uma vez, é esperar (cada vez menos...).

Para "anônimo" que comentou no post "Imigrando com cães"

Na coluna da direita aqui do blog, no título "Cães", tem uma lista de links relacionados com o assunto. Quanto às empresas que fazem o transporte, as que eu tive conhecimento foram:
Dessas, a Sysbrac, pelo que tenho acompanhado na blogosfera, tem sido a mais escolhida.

É isso, espero ter ajudado.

PS: Só para lembrar quem deixa algum comentário com pergunta, é preciso deixar alguma referência para que eu possa responder.

Mais fotos do Canadá

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