Wednesday, March 19, 2008

Série Coisas Que Eu Sentirei Saudade

Para manter o clima mais positivo no blog, vou tentar, sempre que postar um texto da série de coisas que eu não sentirei saudade, publicarei outro de alguma coisa que vai, sim, fazer falta.

E uma delas é da minha sessão semanal de drenagem linfática. Comecei a fazer no final do ano passado por conta do calor absurdo que vinha fazendo. Tenho algum problema de circulação (nada grave) que faz minhas pernas incharem em algumas situações, tipo ficar muito tempo em pé ou muito calor. Por indicação de uma conhecida, resolvi experimentar a drenagem linfática.

Vou dizer que não sei como fiquei tanto tempo sem essas santas sessões! Nunca mais senti aquele peso nas pernas ao chegar em casa, nem aquelas dores que me deixavam sem posição na hora de dormir. E, de quebra, ainda deu uma afinada na silhueta. Não que alguma mulher sonhe com isso, mas é sempre bom ver a barriga mais sequinha. :)

Vou ficar com muita saudade! (Se bem que calor é algo dá e passa rápido por lá, né?)

Série Coisas Que Eu Não Sentirei Saudade

A tia do marido que mora nos EUA está passando uma semana aqui no Brasil. Ontem, depois do trabalho, nos encontramos na casa da sogra para matarmos um pouco a saudade (e pegar as encomendas, que, por incrível que pareça, foram bem modestas dessa vez... quer dizer, eu não vou dizer que, além do PSP, Wii, Xbox velho e Xbox novo, o marido agora tem um Nintendo DS. Tudo que eu precisava!). O papo rolou e já era quase meia noite quando saímos de lá.

Já quase na esquina de casa, paramos no sinal e nos assustamos com uma sombra nos espelhos retrovisores (quando você é carioca, acostuma-se a "ficar ligado" nos espelhos quando pára no sinal, pelo menos é assim com a gente), um movimento estranho. Como de outras vezes que passamos por sustos ou mesmo quando fomos efetivamente assaltados, nos assustamos, mas não trocamos uma palavra até que o carro voltasse a andar. Daí, vimos que nós dois tínhamos nos assustado com a sombra, que, na verdade, era do carro de trás, que se aproximou mais do que o normal.

Moral da história: não vou sentir saudade de ter medo de sombras!

Tuesday, March 18, 2008

Desejos Incompatíveis I

"To achieve the impossible dream, try going to sleep".

Várias vezes me pego pensando quais são minhas prioridades para conseguir decidir o "pra onde vamos", "por quê vamos" e "será que devemos mesmo ir". Invariavelmente, chego a uma mesma conclusão: meus desejos são incompatíveis. Não só os desejos, mas as prioridades também. Existe a questão da segurança, do clima, da moradia, do emprego,... São tantas e tantas dúvidas que é melhor eu escrever um post para cada uma delas.

Posso começar pelos meus desejos de viver numa cidade grande, mas levar a vida num ritmo tranquilo de cidade pequena. Quero ter shoppings, restaurantes e shows à minha disposição, mas não quero trânsito, buzinas e prédios à minha volta. Aliás,  o conceito de morar em prédio pra mim é o fim do mundo. Pensem comigo, não parece desumano famílias morarem, literalmente, umas por cima das outras e por todos os lados?  Se eu ligo a TV num volume um pouquinho mais alto, o vizinho já sabe. Lá em casa, eu sei todas as vezes que o vizinho vai ao banheiro porque ouço a descarga e sei quanto tempo ele fica no banho, porque ouço a água. Ninguém me convence que isso é humano, aliás, nem animal, já que esses, naturalmente, vivem em florestas, campos, sempre com espaço.

Aliás, essa necessidade de vida mais calma foi o que me motivou a construir com meu pai uma casa em Vargem Pequena, onde eu morava até vir para o Flamengo com o Julio. Lá, eu saía do meu quarto e podia ver o céu bem em cima de mim. Tinha grama, plantas e bastante espaço pros meus "filhos". E era só pegar o carro que em quinze minutos eu estava na Barra, com shoppings, cinemas, restaurantes, shows, médicos, academias, escolas/faculdades, supermercados, tudo que alguém possa precisar. No Rio, foi lá que eu encontrei alguma paz (apesar de o trajeto até lá ser sempre uma preocupação).

Foi esse gosto pelas coisas da cidade grande e pela paz de lugares mais tranquilos que fez eu gostar da idéia de ir para uma país como o Canadá. Só que, mesmo lá, vai ser dificil encontrar tudo. Afinal, como morar numa casa (não townhouse, casa mesmo) em cidades como Toronto e Vancouver? Ainda que essas casas existam, custarão uma fortuna, que sabe Deus quando nós vamos poder pagar. Me pego pensando em ir para uma cidade menor e me pergunto se essa é mesmo minha vontade, já que não é a idéia original. Será que vou morrer de tédio?! Será que, na verdade, não sou tão "menina da cidade grande" assim? Será que, por ser uma cidade pequena num "país desenvolvido", estarão disponíveis esses serviços mais importantes pra mim? Será que eu não gostaria de morar numa super cidade, agitada, com comércio por todos os lados, todo tipo de programas culturais imagináveis?

Vai saber!

"O que será, que será? (...)
O que não tem certeza nem nunca terá
O que não tem conserto nem nunca terá
O que não tem tamanho..."

I'm trying!

Gente, estou aqui tentando escrever um post, mas está ficando sem pé nem cabeça. Já pensei em dividi-lo em vários e fazer uma série, mas continua confuso. Mas uma hora eu consigo (I hope).

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